7 de dezembro de 2010

Espaço da Torcida

O peso do Centenário

Centenário, Ronaldo, Libertadores, estádio, títulos... Nem durante o jejum de 23 anos, nem durante a série B. Nunca o nome do Corinthians esteve tanto em evidência.

O Corinthians foi o assunto do ano, esteve presente em todas as conversas de bares e escritórios, foi manchete de jornais e destaque em todo tipo de mídia. Pena que na maioria das vezes, por motivos triviais como o peso do Ronaldo.

Aliás, o peso foi literalmente, o maior tormento do torcedor corinthiano em 2010. Pesou a pressão, pesou a ansiedade, pesou a camisa. Essa superexposição foi determinante para o fraco desempenho do time e pela sucessão de fracassos no ano do Centenário. Todos os olhos e todos os focos estavam voltados para o time e isso refletiu dentro de campo.

Para fiel torcida, que acreditou e apoiou o time em todos os momentos, ficou o gosto amargo do 3º lugar no Brasileirão e a medíocre vaga na pré-Libertadores como prêmio de consolação.

Em 2010 o Corinthians foi o centro das atenções, pena que isso não foi convertido em boas atuações ou títulos. Que em 2011 o Corinthians reverta este quadro: seja coadjuvante nas notícias e protagonista dentro de campo.

Escrito por Júlio Tablas, fiel torcedor do Corinthians.

25 de novembro de 2010

Twitter e o grande fluxo de informação

O diretor de comunicação do São Paulo FC, Juca Pacheco, conta um pouco sobre seu dia a dia como assessor de imprensa de um grande clube.
Acompanhe um trecho dessa entrevista:




Segundo o assessor, o grande fluxo de notícia faz com que o jornalista perca sua credibilidade. "Principalmente agora com o twitter, não tem como controlar a informação".
No vídeo abaixo, Juca Pacheco diz como o clube lida com esse grande fluxo de informação:



Escrito por Mayara Veiga

24 de novembro de 2010

A internet e o amadorismo jornalístico

Fábio Seixas, ex-editor de esportes e atualmente colunista na Folha de S. Paulo, nesta entrevista fala dos rumos que o jornalismo está tomando. A discussão inclui o poder da informação, que hoje pode ser transmitida por qualquer pessoa via internet.




As dificuldades que o jornalista esportivo enfrenta no dia a dia é outro ponto abordado por Fábio. O colunista fala que o trabalho do jornalista esportivo acontece no lazer dos outros. Enquanto a maioria das pessoas se diverte, o profissional que lida com esportes tem os dias de mais trabalho nos finais de semana. Mas, para Fabio Seixas essa não é o maior problema da profissão. O amadorismo do esporte no Brasil está entre as maiores dificuldades: “o cara te dá uma informação e meia hora depois simplesmente muda o discurso porque levou uma bronca ou viu que não é conveniente pra ele dizer aquilo”. Fabio afirma que falta compromisso com o profissional para quem foi cedida a informação. Outra dificuldade é o fato de muitas pessoas considerarem o jornalismo esportivo uma área menor dentro do jornalismo, “uma área que não deve ser levada a sério”. Apesar de apontar o problema, o jornalista considera com o fato de Copa do Mundo e Olimpíadas serem realizadas no Brasil o profissionalismo do jornalismo esportivo vai aumentar. “Para quem quer trabalhar com esporte, não só em termos de abertura de vagas, de salário, mas de profissionalização da função das pessoas ao redor do esporte acho que há uma perspectiva muito boa”.


No vídeo abaixo, Fábio Seixas fala sobre a rotina de um jornalista esportivo:



Em relação ao que atualmente é produzido na TV, Fábio Seixas considera que o esporte está no limite entre jornalismo e entretenimento.





Escrito por Evelim Covre

22 de novembro de 2010

Futebol se destaca nos cadernos de hoje


Futebol volta ao destaque nos cadernos de hoje, após os resultados dos jogos polêmicos de ontem, Corinthians 1 e Vitória 1 e Fluminense 4 e São Paulo 1, o futebol volta a ser assunto principal nos cadernos esportivos. Na Folha de S. Paulo, apenas uma página não foi sobre futebol, foi sobre o Torneio de Tênis: “Nadal joga em Londres para tapar buraco no currículo” e sobre o campeão da Fórmula 1 Sebastian Vettel, que volta a Heppenheim na Alemanha, sua terra natal e é recepcionado por dez mil moradores, em uma cidade que possui 26 mil habitantes.

No Estado de S. Paulo, foram duas páginas sem futebol, uma sobre o torneio de tênis e a outra sobre boxe, o jornal se destacou com essa matéria, por ser um assunto que, normalmente, não faz parte dos cadernos esportivos no Brasil. “Promessa faz bonito para torcida brasileira”, o brasileiro Michel Oliveira derrotou o dominicano Junior Ramos, por nocaute no terceiro assalto, o pugilista estreou muito bem nos ringues nacionais. Ele soma 13 vitórias , com 11 nocautes.

Ao fazer a análise de hoje, observei que o futebol feminino ainda é descriminado e não recebe o mesmo espaço que o masculino na imprensa, o time brasileiro de futebol feminino fechou o Campeonato Sul-Americano invicto, com sete vitórias em sete partidas, com 25 gols feitos e apenas dois sofridos. Além disso, Marta foi escolhida como melhor jogadora do campeonato. Porém, a Folha de S. Paulo publicou apenas uma nota e uma foto da Marta beijando o troféu de melhor jogadora. No Estado de S. Paulo, o assunto não teve nem ao menos uma pequena nota no caderno.

Escrito por Mayara Veiga

19 de novembro de 2010

Vida de Jornalista Esportivo


Quem pensa que a rotina do jornalista esportivo é moleza, se engana. Como fazer notícia se não há nada de novo? Encontrar o furo é difícil e conforme cita Mauro Naves ao se referir a jornalistas recém formados as dificuldades são ainda maiores “Nossa, estou aqui há uma semana, tão difícil ser criativo”, conta Mauro quando os novatos reclamam para ele.

São horas e horas de treino e a espera para conseguir falar com determinados jogadores é grande, porém o mesmo só pode falar quando for escalado para a coletiva de imprensa desse dia. E muitas vezes a pauta pode cair se o atleta/treinador que o profissional preparou a matéria não for dar a entrevista. Em meio a tudo isso torcer por algo ruim é o ideal, afinal a notícia aparece mais rápido.

Escrito por Fernanda Zanetti

18 de novembro de 2010

“Muita gente acha que fazer jornalismo é dar a cara e dar pitaco”

Paulo Vinicius Coelho, o PVC, colunista de esportes da Folha de S. Paulo e comentarista na ESPN Brasil,nesta entrevista fala sobre os conceitos de jornalismo e a importância da apuração da notícia. PVC expõe sua visão sobre o jornalismo praticado atualmente no Brasil, especialmente na mídia impressa e televisiva. No vídeo você acompanha um trecho desta conversa com o jornalista.

Para finalizar o bate-papo, PVC conta uma das histórias que marcou sua trajetória como jornalista: uma entrevista exclusiva que nem mesmo a assessoria do time conseguiu impedir.




Escrito por Evelim Covre

17 de novembro de 2010

Jornal impresso poderia ser melhor

O comentarista esportivo Antero Greco, acha que o jornalismo esportivo no impresso é muito bom. Porém, diz que poderia melhorar se tivesse mais análises e reportagens mais elaboradas.
Segundo Greco, o que falta também, são especialistas em outras modalidades esportivas.
Veja um trecho da entrevista com o jornalista:



Escrito por Mayara Veiga

16 de novembro de 2010

Jornalismo Esportivo é superficial

Segundo Ricardo Capriotti, apresentador da rede Bandeirantes, o Jornalismo esportivo tem uma importância muito grande no país, tanto que, muitas vezes ele acaba se misturando com as outras editorias. "É comum o esporte ser misturado com a polícia ou misturado com a política". Para Capriotti, o jornalista esportivo é tão competente quando os que cobrem outros segmentos.
Segundo ele, no Brasil a cobertura esportiva do cotidiano é muito boa e serve de referência para outros paises, o que deve ser melhorado aqui é a investigação. "Falta aprofundar no assunto, as vezes as matérias são superficiais".



No vídeo abaixo, o jornalista conta as reportagens que marcaram sua vida:



Escrito por Mayara Veiga

15 de novembro de 2010

Lado a Lado: alegria e decepção


Hoje, novamente o caderno esportivo da Folha de S. Paulo se destaca ao do Estado de S. Paulo. A capa interessante e criativa mostra os dois destaques do esporte de hoje, em dois extremos, de um lado a alegria de Vettel que comemora sua vitória e se torna o mais jovem campeão da Fórmula 1 e do outro lado a tristeza do time feminino de vôlei, que perdeu para a Rússia e ficou com a medalha de prata no Mundial de Vôlei.

A matéria foi publicada em quatro páginas, duas sobre a derrota do time brasileiro e as outras duas, sobre a vitória das russas. Na matéria, uma foto da jogadora Jaqueline triste com a derrota no Mundial, a matéria é muito descritiva nesse sentido, descreve com detalhes a reação do time com o segundo lugar. “A seleção brasileira subiu ao pódio ainda desolada com a derrota. Muitas jogadoras da equipe ainda tinham lágrimas nos olhos, quando receberam a medalha de prata”. Na página seguinte a vitória das russas e a alegria da russa Gamova, que foi eleita a melhor jogadora do mundial.

No Estado de S. Paulo, o assunto foi publicado em meia página, “Pesadelo se repete e Brasil é prata”. Desta vez, a foto foi bem escolhida, mostrou com clareza o assunto da matéria, na imagem as jogadoras saem do campo decepcionadas, sem esconder o sofrimento após o ponto final que definiu o bicampeonato russo.

Fórmula 1

O maior destaque de hoje no Estado de S. Paulo, foi a Fórmula 1. Denominado como “Novo Rei” pelo jornal, Vettel se torna o piloto mais jovem a vencer um Mundial, o assunto foi publicado na capa e na página seguinte, isso é algo muito raro nesse jornal, as reportagens com destaque normalmente são publicadas em no máximo uma lauda, por conta do caderno esportivo ter apenas oito páginas, em comparação, o da Folha tem 16.

Na Folha de S. Paulo, como era evidente na capa, o espaço foi igual tanto para o vôlei quanto para a Fórmula 1. Além de uma reportagem sobre a vitória do “Prodígio” (título da matéria) Vettel, a Folha sai do tradicional arroz com feijão e publica também uma matéria sobre a derrota de Fernando Alonso e mostra um outro lado do piloto, o sentimental. “Boné vermelho afundado na cabeça para tentar esconder os olhos ainda molhados, Fernando Alonso tentava explicar como havia perdido um título que algumas horas antes lhe parecia certo”.

Escrito por Mayara Veiga

14 de novembro de 2010

Segundo o judoca Henrique Guimarães a cobertura esportiva no Brasil é muito boa, porém, ele enfatiza que os jornalistas são especialistas sobre futebol, "Isso muda somente com os jogos olímpicos, que é quando os jornalistas vão se informar sobre as outras modalidades".
Veja um trecho da entrevista do atleta Henrique Guimarães:



Escrito por Mayara Veiga